Newsletter Abril de 2022- O que importa?

Gabsletter para Conexão, Transformação, Gaia e Empoderamento

May 02, 2022

Ao longo desse mês essa pergunta ficou se repetindo inúmeras vezes. O que realmente importa para mim? Se tirar dinheiro, moradia, alimento, sexo, familia, amigos, fazeres. O que resta?

Estou na jornada de descobrir essa resposta, mas a parte dela que tenho um pouco de clareza hoje é o Amor. Amor não como sentimento, mas como experiência.

O que importa é trilhar o caminho para experenciar o amor. Para se reconectar com o ser.

O amor não é uma escolha, a intimidade sim.

O que importa para você? Se tirar tudo o que resta?

(de um dia especial com amigos que surgiram muitos insigths sobre o que importa)

Nessa newsletter que vai ser publicada mensalmente vou compartilhar quais foram os ouros do mês, meus aprendizados, distinções, minhas questões, onde estou e pra onde estou indo. Vou compartilhar também indicações de músicas, textos, vídeos que me atravessaram no mês e também os próximos eventos em que estarei.

Aceito feedbacks de como essa newletter pode servir melhor a você. Boa degustação!

Expand the box 13.04 a 17.04

Esse mês eu participei pela segunda vez do Treinamento Expand the Box. Sempre que tento descrever esse treinamento a alguém e dizer o porque me impactou tanto fico meio sem palavras. Isso pode ser porque é um espaço de pura transformação e isso não pode ser vendido ou traduzido em símbolos gráficos. Mas ainda assim vou compartilhar um dos maiores ouros que recebei nesses 5 dias.

Ficou claro como água pra mim que é um mundo de fantasia acreditar que posso encontrar o amor em algo ou em alguma pessoa, porque o amor não é um sentimento, não é uma coisa a ser alcançada. O amor é a fonte, é matéria prima do qual tudo no universo é feito. O ponto não é sobre encontrá-lo. O ponto é sobre desbloquear, limpar, tirar as barreiras que tive que construir nos meus 5 corpos para poder simplesmente experenciar o amor. Não é sobre buscar ou chegar, é sobre estar.

Pude mais uma vez relembrar que existe a possibilidade de um mundo em que podemos dar e receber feedback sobre nossas atitudes e comportamentos, pois não estamos tentando proteger nossa caixa, nosso frágil ego. Pelo contrário, estamos mirando muito mais alto que isso: queremos intimidade com a Vida, queremos experenciar o Amor e encarnar os Princípios Brilhantes em ação.

2° mês na Bridgehouse

Desde março estou vivendo na Bridgehouse Dandelion, aqui em Florianópolis. É uma comunidade intencional setada no contexto de responsabilidade radical do Possibility Management (https://possibilitymanagement.org/). É um espaço de experimentação de uma vida regenerativa e transformacional para uma próxima cultura

Está sendo surreal viver com pessoas que estão tão comprometidas com a transformação de si e do outro. Estou aprendendo sobre o que é estar comprometida com o comprometimento de outra pessoa. Estou aprendendo a colocar meus limites, a receber e dar feedbacks, a amparar espaços, a fazer propostas, a me comunicar com mais clareza, a dar e receber colo, coisas que deveríamos ter aprendido na escola . Tudo isso quero aos poucos compartilhar mais com vocês.

(Essa foto foi de um dia muito especial em que fui fazer uma trilha com a Lisa, esse portal de amor e luz, no Canto dos Araças)

1° parte da Transformação do Gremiling

Aprendemos que nosso mundo obscuro é feio. Aprendemos que devemos escondê-lo de todas as formas. Aprendemos que podemos queimar no inferno se formos pessoas más. É um nível de moralidade absurda em que rotula tudo como bom ou mal, certo ou errado.

Pensar dessa forma faz esse mundo obscuro desaparecer? Faz a gente virar santo? Claro que não. Não é porque dizemos que o céu é roxo que ele vai deixar de ser azul. O fato de dizer que nossas sombras não estão lá não fazem elas sumirem ou ficarem menores. Pelo contrário elas ficam mais escondidas, ou seja, inconscientes. O que não temos consciência nos domina.

As possibilidades de ter nosso mundo obscuro transformado nessa cultura são limitadas, cortadas.

Gremiling é a parte de você que gosta de se expressar criativamente, é sua parte que consegue quebrar regras, fazer piadas, navegar por territórios perigosos, é sua parte pirata. É sua parte também que pega comida escondida, que mente, sua parte que manipula para conseguir o que quer, sua parte que procrastina. Todos nós temos essa parte em nós.

Essa parte está sempre a cumprir tarefas. Quando crianças tivemos que aprender a viver na insanidade do mundo, e seu gremiling aprendeu a cumprir uma série de tarefas para te proteger. Mas hoje você já é adulta e adulto, você já pode tomar conta de você. A transformação acontece quando a frase seguinte passa a ser vivenciada: "eu cuido de mim e você -gremiling- me ajuda, você é meu aliado."

O ouro desse mês foi entender e sentir nos meus 5 corpor que meu mundo sombrio é só meu mundo sombrio. Não é nem bom, nem mal. É como uma faca. Uma faca é só uma faca. Ela pode ser tanto usada pra cortar tomates e batata, como pode ser usado para matar uma pessoa. Da mesma forma nosso mundo sombrio. Nosso mundo sombrio é só mais uma parte nossa, assim como nossa perna, nossos braços. Ver dessa forma me permite entrar em contato e começar a tomar consciência do que de fato acontece lá.

Para você conectar com sua luz, com a pureza do seu ser você precisa aprender a navegar no seu mundo sombrio. Você precisa passar por ele.

Ao longo desse mês eu comecei a primeira etapa dessa transformação do mundo sombrio na jornada de transformação do gremiling com Vera Franco. Começamos entendendo o que alimenta meu mundo obscuro, fazendo uma lista de 50 comidas do gremiling e aos poucos experimentando uma a uma e entendendo o que acontece de fato. Fazer isso de forma consciente me deu clareza do que acontece por trás dos panos. O que acontece de fato dentro de mim quando eu pego uma comida escondida, quando minto ou quando quero me dar de superior.

Esses foram alguns dos ouros. No próximo mês compartilho as próximas descobertas dessa jornada.

Se quiser saber mais sobre acompanhe a @Vera. Lá ela traz várias distinções sobre o mundo obscuro

Worktalks

Sabe aquele frio na barriga que vai mexendo você todo por dentro? Esse medinho que dá antes de começar algo totalmente novo?

Senti isso muitas vezes esse mês, principalmente nos 3 worktalks que fui Spaceholder. Estava a um tempo com vontade de começar a criar espaços para compartilhar o que está vivo pra mim e trazer práticas e experimentos. Os worktalks (conversas vivenciais) estão sendo um desses espaços.

Dar o primeiro worktalk foi como uma montanha russa: será que terá pessoas que vão se inscrever? será que vou conseguir trazer coisas que agreguem pras pessoas? será que vou ficar controlando o espaço ao invés de ser o espaço? será.... Foram uma de inseguranças e dúvidas.

Os temas desse mês foram:

O que importa? Emoções e sentimentos como guias para navegar
Novos contextos, novas possibilidades. Como criar mais intimidade nas relações
Temos uma caixa, não somos nossa caixa

Se você tem sugestão de temas que te indagam e incomodam compartilha comigo, vou adorar saber! Estou comprometida a entregar no mínimo um worktalk por mês.

Artigos desse mês

Qual a regra do jogo?

Motivação: uma ilusão

Minhas principais perguntas de pesquisa e investigação no presente momento estão sendo:

- Como criar contextos dentro de contextos?

- Como baixar a barra de dormência e como voltar a sentir puramente a raiva, o medo, a tristeza e a alegria?

- O que é ser spaceholder?

Se você tem indicações de vídeos, estudos ou alguma perspectiva sobre essas duas perguntas e quiser compartilhar comigo vou ficar muito feliz em trocar contigo sobre! Me manda uma mensagem