O que é a vida, saindo da escola?
Navegando na complexidade a partir do Amor, da Clareza, Transformação, Aventura, Diversão de Alto Nível & a Vivacidade
Novidade: Cada mês vou deixar ao fim da newsletter 3 possibilidades de experimentos pra você criar momentos mais intencionais na sua vida e também poder expandir sua caixa. Se divirta!
O mês de Agosto foi como um veleiro Em AltoMar, bem movimentado e em prumo para a direção da estrela guia. Foram instantes marcantes de muita vivacidade, aventura, transformação e aprendizados. Parti dia 8 de Agosto, atravessando o oceano atlântico, rumo a Portugal com o objetivo de viver um treinamento do contexto do Possibility Managment. Esse espaço aconteceu entre os dias 13 a 17 de Agosto e foi um dos espaços mais mágicos, caóticos e transformadores que já estive: Lab Heal From School (Se curar da escola).
Se curar da escola? Como assim?
Recebi essa pergunta e um certo estranhamento de algumas pessoas ao compartilhar o título do treinamento que estava indo participar. Foi aí que percebi o quanto que habitar a escola mesmo sem nem estar mais fisicamente nela se tornou algo corriqueiro e normal.
A escola tem um currículo oculto que atua por detrás dos anos de alfabetização, da matemática, da ciência, e do famoso: 'o que você quer ser quando crescer'. Isso é só a fachada, tanto é que a gente até esquece depois de um tempo. Você por acaso se lembra da fórmula de Baskara?
No entanto, existe um thoughtware, uma forma de pensar que é muito mais impregnante, que podem passar anos, décadas e ele continua atuando em você: o constructo da escola.
Ele é tão velado, arquitetado e escondido para quem está dentro do sistema que você provavelmente foi capaz de passar toda sua vida sem se dar conta disso.
E qual é esse currículo oculto? O que compões esse constructo da escola? (fiz um artigo exclusivamente sobre isso se sentir de ler está aqui)
📌"Se eu errar, sou um fracasso. Posso não passar de ano." O erro é punido de todas as formas;
📌Para ser aplaudido, reconhecido é preciso ser o melhor. Competição, hierarquia;
📌O professor sabe mais do que eu. Sempre a procura de uma autoridade externa pra você entregar o seu centro e se livrar da responsabilidade do seu próprio caminho;
📌As perguntas são assassinadas. Existe apenas uma resposta certa;
📌É preciso saber para fazer. Se você não sabe você não tem valor. A experimentação é cortada, como 'adulto' você deixa de fazer um monte de coisa porque 'não sabe';
Só desses poucos pontos que eu listei acima, quantas deles estão cotidianamente na sua vida? No seu trabalho? Na sua família? Na sua forma de pensar e agir?
Provavelmente você passou mais de uma década da sua vida dentro do sistema escolar físico e energético que bloqueou e soterrou sua criatividade, autenticidade, espontaneidade, expressão, intimidade, vivacidade e muito mais. E ainda assim, você nem vê problema nisso, porque está muito anestesiado para sentir a dor que é ter sua humanidade assassinada.
Por isso, mesmo que você já tenha 'saído' a tempos da escola física, a mentalidade da escola não saiu de você. Você continua reproduzindo esse constructo na sua vida.
Então eu reformularia a pergunta do inicio que algumas pessoas me fizeram para: Como assim você ainda não saiu da escola? Como assim você não sente a dor de continuar vivendo nessa mentalidade?
Algo muda realmente quando a dor de permanecer é maior do que a dor de sair. O que aconteceu nesse laboratório é que a tristeza, o medo e a raiva de ficar no constructo da escola e continuar a reproduzir ele na vida e em gaia ficou tão dilacerante, tão grande, que ficou impossível permanecer nele.
O que me mantinha no constructo da escola era o medo de sair e ser excluída, ser vista como louca, ser rejeitada por não pensar como a maioria, passar fome, ficar sem dinheiro por escolher estar fora do sistema. Quando deixei crescer esses medos, sem tentar racionalizá-los, me dei conta de que na verdade o medo de permanecer nesse constructo e perder minha vivacidade, espontaneidade, liberdade, leveza, presença, autoridade, voz era muito maior do que o os medos de sair.
Além disso tiveram espaços para criar consciência sobre os benefícios que tenho em me manter dentro da escola. Estar nesse constructo até hoje me permitiu manter-me pequena, na média e isolada, me fazer de burra em momentos e fingir que não sei a resposta de algo só pra manipular. Me permitiu julgar o trabalho dos outros de longe, comparando secretamente com algum ideal dos meus mundos de fantasias que me fazem competir loucamente para atingi-lo e que ao primeiro mínimo sinal de desacordo com o que eu esperava, eu poderia me ressentir desse ser criativo, espontâneo e grandioso e rejeitá-lo e ter motivos suficientes pra me vingar dele. Eu poderia fazer perguntas sorrateiras e estratégicas para manipular e controlar os outros para que assim pudessem expressar as minhas ideias, para assim eu não assumir os riscos sozinha. Permitiu eu provar constantemente que estou certa e que minhas ideias são geniais e que sou melhor que todo mundo. Esses foram alguns dos alimentos que descobri nesse treinamento que vem nutrindo a gremlin faminta que é a rainha do meu submundo.
Depois de acessar e sentir tudo isso, em todos os meus 5 corpos, eu fiz novas escolhas. Eu decidi deixar essa construção de que as ideias podem ser possuídas, de que errar é desprezível e de que meu valor está em fazer. Eu escolhi deixar essa ideia de que preciso provar e ser reconhecida e aplaudida, mesmo que tenha que passar por cima dos outros. Escolhi e escolho confiar na minha raiva para colocar meus limites de forma clara e manter o meu centro comigo, sem usá-lo como estratégia de manipulação. Escolhi e continuo escolhendo confiar no meu medo de ficar sem dinheiro para criar as formas mais divertidas, integras, criativas e autênticas de me cuidar e me sustentar. Estou escolhendo escrever e compartilhar os ouros que transbordaram nesse treinamento com a minha comunidade, deixando de ser uma loba solitária.
Isso não significa que os hábitos que criei vivendo anos nesse constructo escola simplesmente desapareceram depois desses 5 dias. Ainda estão aqui e ainda vai levar um tempo pra se remodelarem. É como querer utilizar uma argila que fazia um pote para agora fazer um brinquedo. O processo não é difícil, mas também não é instantâneo e leva um tempo para que a argila fique utilizável novamente. É preciso colocá-la em estado liquido, amolecer, e ir moldando a nova forma, aos poucos. Assim também é a construção de novos hábitos a partir de uma nova decisão; E o que molda a nova forma? Práticas. Praticar ao nível excepcional.
Uma das práticas que venho nutrindo e fazendo é: perguntar. Incessantemente e perigosamente. Fazer as perguntas mais inusitadas e aparentemente estranhas que saltam em mim, até mesmo pra pessoas estranhas, sem esperar e querer uma única resposta. Sem encontrar a resposta certa, ou a melhor. As perguntas são assassinadas nesse constructo da escola e estou disposta a recuperar essa capacidade do meu ser.
Uma dessas perguntas que vêm saltando em mim constantemente é:
O que é a vida?
O que importa em estarmos vivos? Por que tememos a morte? Como viver a vida? Qual é a melhor forma de se viver? E se de morrer? O que mais importa hoje na sua vida? O que define vida? Uma pedra tem vida? E uma célula? E uma folha? E o céu? Onde a vida começa e quando ela termina?
Sentada em frente ao mar enquanto escrevo essas palavras e me delicio com o novo sabor das perguntas vejo uma gaivota. Ela voa rente ao mar, esperando o momento perfeito para capturar sua presa, um peixe saboroso. Ali tem vida. Olho ao meu lado e vejo uma concha sendo acariciada pela areia que vai e vem com a dança do vento. Ali tem vida. Observo o movimento que meu peito faz e a relação que meu corpo estabelece com todo o ambiente através das partículas de ar que entram e saem da minha narina. Aqui tem vida.
Desde o momento que você deu sua primeira inspiração no mundo você está em relação. Na verdade desde que o esperma e o óvulo se uniram. Não... pera, desde que o óvulo se formou óvulo e o esperma se formou esperma havia relação. Na verdade, desde a formação de gaia que se deu em choque de pedras havia relação.
Pare um instante para pensar em qualquer elemento da natureza. Não leva muito tempo, e logo você percebe que tudo está interconectado, tudo está se relacionando. Os fungos, por exemplo, são organismos puramentes relacionais. No documentário Fantastic Fungi, ouvi algo extraordinário: "Para se ter uma ideia de quantos fungos existem na floresta, há cerca de 500 km de fungos sob cada passo que você dá. Eles formam elos enormes, como uma grande teia, crescendo pela floresta e se comunicando. Eles funcionam como a rede de internet " - Suzane Simard.
Assim também somos nós, pois somos natureza. A mesma teia que os fungos formam abaixo de nossos pés, é a teia de energia e conexão que nos une. Tudo se dá na relação com o meio, com os seres, com a vida. Cada ser é uma sociedade a se mergulhar, cada conexão uma rede.
Você venho ao mundo, e o mundo se fez mundo, a partir de uma relação. Seria a morte então ausência de relação? Fim da interação?
Procurando por algumas definições de vida, encontrei que no passado a vida era definida como células que se auto replicam, metabolizam e estão abertas a mutações. Essa definição deriva da mecânica estatística, física e química do século XX, quando se considerava que a vida funciona como uma máquina, ignorando o papel central da comunicação, das trocas e da rede. Nessa forma de se enxergar a vida estar em relação acontece em um nível utilitarista, separatista e independente. Estar em relação não pressupõe a vida. Logo as árvores são recursos, as pessoas são recursos, a água é recurso. Tudo configurado a: uso e descarto. Recursos humanos, recursos naturais, recursos hídricos....
Você pode se perguntar, que diferença faz ter essa visão sobre a vida ou qualquer outra? Eu respondo essa pergunta com outra pergunta, que diferença faz você fumar 5 cigarros por dia ou você comer uma maça por dia?
A forma como você vê a vida é a forma como você se alimenta, como você nutre seu corpo, e é a forma como você define suas decisões. Se você enxerga a vida de forma utilitarista suas possibilidades, escolhas e resultados sairão desse ponto de partida.
Desaprendemos a fazer perguntas fundamentais, como 'o que eu percebo da vida?', muitos dirão até: isso é uma perda de tempo. Encimentamos nossa capacidade de fazer perguntas tão essenciais. No currículo oculto da escola não tinha espaço nem matérias sobre a vida. O currículo é baseado sobre como ganhar a vida, mas não há brecha para se aproximar de como viver a vida.
Como viver? Uma pergunta realmente incrível.
O que é ainda mais louco é que, mesmo após 14 anos de 'educação', não tenhamos resposta para o que se trata: 'Como eu vivo?'
Não queremos e não podemos viver com a mesma forma de pensar da nossa família, professores, presidentes, líderes (porque essa forma de pensar está destruindo nossa própria espécie)... Ao mesmo tempo, eles parecem ser nossos únicos modelos. Então, se não é essa forma de viver a vida, então que vida? E onde encontrá-la? Se não eles, então quem pode nos mostrar? Quem pode dar uma estrela guia?
Isso me deixa profundamente com raiva e triste porque eu esperava que quando um jovem dissesse "Estou pronto para viver, por favor me revele como", ele soubesse exatamente em que porta bater para iniciar sua jornada iniciática para a vida adulta. Eu esperava que um verdadeiro adulto estaria atrás dessa porta para guardar um recipiente seguro no qual ele pudesse descobrir por si mesmo como é viver plenamente, de forma natural e livre.
É provável que, se você já foi à escola, você vive aprisionado em sua mente. E viver em nossa mente não é uma maneira de viver. Quando digo descobrir como viver, quero dizer descobrir como viver fora de sua mente! Essas portas para a vida adulta são raras e difíceis de encontrar.
E como descobrir e viver fora da mente? Experimentando. Sentindo. Testando. Mergulhando. Fazendo a travessia do coração. O versar da vida, o pulsar divino, passando pelo jardim como um peregrino. Passo a passo, fazendo o caminho. Virando do avesso, usando da pista do medo, para sentir o próximo passo desse imprevisível enredo.
De onde partir, com quem me conectar. Para onde caminhar. Perceber, se encantar, ser atravessado pelo que a vida tem a apresentar. Estar vivo é estar inteiro. Estar vivo é estar jardineiro. Para ser jardineiro é preciso estar em relação, em conexão. Hoje experimento a vida como estar em relação.
Viver é estar e sentir!
Viver é sobre sentir e estar em relação. Os sentimentos é o que nos conecta aos outros, inclusive aos outros animais. É o fio condutor de reais conexões e são os 4 elementos da natureza expressos dentro de nosso próprio corpo. Os sentimentos se originam no coração e não na mente, por isso eles são os guias perfeitos pra nos conduzir a viver fora do império da mente.
Como passamos décadas aprendendo a usar apenas a mente, criamos um grande muro entre nós e nosso coração. Dizemos 'eu sinto que você quer fazer isso' e 'eu penso que a raiva diz isso'. Somos incompetentes em sentir porque nos tornamos maestros em pensar. E se a vida é estar em relação e a premissa básica para se criar intimidade e estar em relação é sentir, então não vivemos. Assassinamos a vida em nós ainda em vida.
Nossos corpos não vem com manual de instruções. E não aprendemos sobre eles na escola. Tentamos usar nosso corpo mental pra sentir e nosso coração pra pensar. Fazer isso é como tentar assistir a TV no vidro de uma máquina de lavar. Ou então colocar agua e sabão na TV. A Tv e a máquina são aparelhos radicalmente diferentes, ainda assim, ambos são perfeitamente funcionais com seus propósitos particulares. Um não é melhor que o outro por isso (metáfora que o Clinton traz no livros Direction Power of Feelings).
Aprendemos a usar a mente pra anestesiar nosso corpo emocional. Tentamos assistir a um filme do indiana jones na tela da maquina de lavar.
Dia 26 de Setembro vai começar a 3° edição da Jornada Em AltoMar: Navegando nos Sentimentos. Se você tem interesse em aprender mais sobre seu corpo emocional e como viver na prática seus sentimentos, me chama aqui. Vem conversar comigo sobre isso!
CONTEÚDOS DO MÊS DE JULHO
O PODER DA METACONVERSA PARA SEUS RELACIONAMENTOS
O CURRÍCULO OCULTO DAS ESCOLA E COMO VOCÊ AINDA ESTÁ NELA
PRÓXIMOS EVENTOS QUE ESTOU OFERECENDO
WORKTALK: SAINDO DA ESCOLA, DEIXANDO DE MATAR SEU PRESENTE
Você deixa de viver o presente porque tem coisas do passado conduzindo a sua vida. Uma delas é o constructo da escola! Saiba como isso ainda atua em você.
24 de Setembro de 2022
Das 14h ás 16h.
Investimento de R$ 59,00 a R$ 169,00
WORKSHOP: EXPANDA SUA CAIXA, PRÁTICAS E EXPERIMENTOS
Eu e você temos uma caixa, mas não somos essa caixa.
Saiba as diferentes possibilidades de expandi-la, e porque fazer isso.
06 de Setembro de 2022
Das 19h ás 21h30.
Investimento de R$ 69,00 a R$ 169,00
3° EDIÇÃO DE EM ALTOMAR: NAVEGANDO NOS SENTIMENTOS
É uma jornada de 5 semanas de experimentos, distinções e ferramentas sobre uma nova cultura do sentir, um espaço seguro para você aprender a navegar nos seus sentimentos usando-os para guiá-lo, ao invés de afogá-lo.
Inspirado na minha vida pessoal e em uma extensa pesquisa do Possibility Management, te convido a embarcar nessa jornada coletiva do reaprender a sentir e expressar essa força da natureza. A escolha pessoal de ser insensível pode ter sido feita inconscientemente. Mas neste momento você pode mudar de ideia e REaprender a sentir conscientemente.
A terceira edição vai acontecer nas seguintes datas: 27.09; 04.10; 11.10; 18.10 e 25.10 das 7pm às 9pm horário do Brasil. Se você tem interesse em se inscrever clique no link abaixo para embarcar nessa tripulação dos sentimentos.
Se inscrever para a próxima turma
INDICAÇÕES DO MÊS
ACCEPTED
O que você quer aprender? Em uma cena B, o personagem principal, pergunta aos amigos e ninguém consegue responder essa questão. Foram tantos anos recebendo o que tinha que aprender que eles nem sabem o que realmente querem.
Accepted é um filme divertido e que ao mesmo tempo me fez refletir profundamente sobre o poder criação que pode nascer a partir da dor da rejeição.
Parte da cura é ser o designer, e nesse filme mostra como um jovem se cura do fato de ser rejeitado em todas as universidades, criando sua própria universidade. Super recomendo!
DIRECTING THE POWER OF CONSCIOUS FEELINGS
Esse livro é a base para aprender a sentir escrito em palavras!
A partir de metáforas, mapas, experimentos, e uma escrita alquímica Clinton reune as descobertas que ele venho fazendo nos últimos 30 anos de pesquisa experiencial dentro desse campo.
Traz uma grande visão sobre as bases sob ás quais o Possibility Managment floresce e cria transforção.
Recomendo fortemente a leitura desse livro. Tenho uma versão online dele em português, se você quer ler, me chama que eu te envio o arquivo!
TEDx: Hackear a escola me fez feliz
"A educação é muito mais sobre ganhar a vida do que sobre viver a vida"
Um garoto de 12 anos arrasa compartilhando sua vida e como ele teve a oportunidade de viver a educação na vida dele; "Muitas pessoas veem os hacker como aquelas pessoas que invadem computadores e injetam vírus, mas pra mim hacker são aqueles que desafiam os sistemas e o status quo e criam algo diferente. Eu sou um hacker!"
Experimentos pra você expandir os limites da sua caixa!
1° EXPERIMENTO
Faça uma aula experimental de palhaçaria
A palhaçaria é uma arte que muitas pessoas evitam se conectar porque beira o ridículo. Uma ótima forma de expandir sua caixa é colocar o nariz vermelho e descobrir o ridículo que existe em você. Observe quais são as suas travas, seus medos, seus pensamentos, opiniões enquanto participa dessa aula. Depois anote-as em seu cadernos e se sentir, compartilhe!
2° EXPERIMENTO
Diga algo diferente de oi! tudo bem?
Começar uma conversa com oi! tudo bem? é a forma automática da sua caixa começar interações com outros seres humanos. Isso não tem nenhum problema. Apenas gera um certo resultado, que é: ter uma conversa igual, morna e superficial.
E se você começasse uma conversa com seu colega de trabalho com:
“Olá, se você pudesse ter um superpoder, qual seria?”
“Olá, estou com uma pulga atrás da orelha Fernando, que é: porque o bicho humano amanhece com 4 patas, caminha com 2 ao meio dia, e á noite usa 3?”
Experimente usar caminhos não lineares e veja o que acontece. Pode ser que você conheça parte das pessoas que você convive todos os dias pela primeira vez.
3° EXPERIMENTO
Vista a roupa do lado do avesso
Provavelmente sua caixa tem algo sobre como os outros vão te ver. Quantas vezes você já deixou de falar ou fazer algo porque tinha medo do que os outros iam pensar?
O convite aqui é você ficar um dia inteiro propositalmente com a roupa amarrotada e do lado do avesso. Quando alguém comentar: “você tá com a roupa do lado do avesso” olhe pra pessoa e diga: “obrigada". Perceba o que acontece dentro de você. Quais sentimentos surgem? Quais pensamentos? Quais histórias? Anote elas.
4° EXPERIMENTO
Faça uma experiência gastronômica em casa
Sua caixa está acostumada a comer apenas as comidas de uma determinada forma. Esse é um convite pra você expandir isso.
O experimento é você fazer um almoço as cegas. Você convida um amigo, parceiro, seu filho para fazer uma receita de algo que nunca fez e que não está acostumado a fazer. Por exemplo um sushi vegano com folhas de repolho (comi pela primeira vez no lab, é delicioso!). Vocês compram os ingredientes, preparam, sentam a mesa, se servem e colocam as vendas. Observe as sensações. Os pensamentos. O que acontece dentro de você quando você está fazendo uma receita que nunca fez antes e come sem ver?
PS: Quando fizer uma dessas experiências, se quiser, compartilha comigo como foi, o que você aprendeu, quais foram as travas, seus sentimentos. Vou amar ouvir suas partilhas!
Quer ficar por dentro dos próximos eventos que vou estar criando e participando? Clique no botão abaixo para receber tudo em primeira mão. É um canal exclusivo para conteúdos sobre autodesenvolvimento experiencial, educação & possibilidades.